Chovia. O dia estava nublado. E um sensação de frio que há tempo não sentia. Foi assim que a natureza se sentiu ao perder um pouco de poesia. Foi assim que a natureza se despediu de Luiz Carlos Dantas.
É estranho como esse frio trouxe um vazio para o IEL. Eu não estava lá. Mas senti. Todos sentiram. Quem o conhecia bem, quem sabia só o nome, quem o viu algumas vezes, quem era amigo, quem foi aluno, quem foi companheiro. Todos sentimos o vazio. Sentimos menos poesia...
Não conseguimos ainda aceitar que a morte nos leve as pessoas. Como poderia o ser humano, tão importante, tão dono de si, não poder por freio ao ... destino?...
E ele se foi. Com a mesma serenidade com que veio e viveu. E deixou em cada um dos seus alunos um pouco de si.. e nós passaremos aos outros, o tanto deles que viveu em nós. Isso é a tal eternidade.
"Luiz Dantas faleceu hoje à meia-noite e dez no hospital da Unicamp. Seu último dia foi tranqüilo. Pediu-me que tirasse algumas fotos de seu jardim, ficou namorando-as bastante. Falamos um pouco de coisas boas do passado. Depois, aos poucos, ele se foi." (Jorge Coli)
2 comentários:
puts, nem me fala, fiquei mó tristeee...adorei ter aula com ele ano passado de poesia...E eu sempre falava q o Dantas parecia o Carlos Drummond pra mim hehe...ele era fofinho e mto fodão...sabia mto...
uma pena, mas cada um tem sua jornada aqui na terra né...
bjo gde!
Um das pessoas mais cultas, mais educadas e mais gentis que eu conheci. Vai fazer falta nesse "cenário de dementes".
Talita.
Postar um comentário