Luzes coloridas, músicas, vozes, perfumes.
Luzes que ofuscam ao invés de iluminarem,
Música que ensurdece
Vozes que soam palavras falsas, efêmeras
Perfumes que se misturam a fumaça do cigarro
Sorrisos forçados, beijos vazios
olhares tendeciosos
olhares fúteis
comentários a cerca da aparência, do estilo, do jeito..
bebidas, bebidas, bebidas
a música continua a ensurdecer..
"Never stop the music"
o som aumenta
aumenta o vazio..
o sorriso esconde a falta do brilho
Alguém percebe que ele se foi?
a bebida busca preencer o vazio que não tem fim
a droga traz a ilusão
é quando ela se vai
o vazio não vai junto.
ele fica
atormenta
incomoda
questiona..
o vazio, que não tem fim.
5 comentários:
Interessante essa visão, ótimo texto.
Bjos!
pra que balada se podemos ir no Delta !? hehehe yes!!! bjos!
Nunca um texto retratou tão bem o que eu tenho sentido sobre esses lugares..rs..as mesmas musicas, as mesmas caras (mesmo que não sejam as mesmas pessoas), resumindo: uma maçada...!
De vez enquando a gente se propoe a enfrentar isso, mas poucas vezes volto realizada...
Fazer o que...ruim com elas, pior sem elas...
Bela poesia, Sue! Eu nunca me identifiquei com o jogo de luzes e sons que, para tantas pessoas, significa divertimento. Dizem que são os audaciosos/corajosos/extrovertidos que amam as baladas. E a coragem de olhar para dentro de si mesmo? Nada disso sem negar a beleza de uma boa baladinha, especialmente na companhia de bons amigos.
Bjs, querida.
Postar um comentário