Um pouco de mim...
- Sue Ellen
- Jaguariúna, São Paulo, Brazil
- "É curioso como não sei dizer quem sou. Quer dizer, sei-o bem, mas não posso dizer. Sobretudo tenho medo de dizer, porque no momento em que tento falar não só exprimo o que sinto como o que sinto se transforma lentamente no que eu digo. Ou pelo menos, o que me faz agir não é o que eu sinto mas o que eu digo." (Perto do Coração Selvagem, Clarice Lispector)
domingo, junho 10, 2007
Tu deviens pour toujours responsable de ce que tu as aprivoiseé."
Centésimo post!
Alguma coisa tinha que evoluir nesse feriado não é mesmo..
e o blog está de vento em popa..
Acho que o centésimo post, merece uma citação do meu clichê favorito!
E pra ficar menos clichê (porém, mais pedante.. nada é perfeito rss)
o farei com título em francês:
"Tu deviens pour toujours responsable de ce que tu as aprivoiseé."
"(...)O pequeno príncipe foi rever as rosas:
- Vós não sois absolutamente iguais à minha rosa, vós não sois nada ainda. Ninguém ainda vos cativou, nem cativastes ninguém. Sois como era a minha raposa. Era uma raposa igual a cem mil outras. Mas eu a tornei minha amiga. Agora ela é única no mundo.
E as rosas ficaram desapontadas.
- Sois belas, mas vazias – continuou ele. – Não se pode morrer por vós. Um passante qualquer sem dúvida pensaria que a minha rosa se parece convosco. Ela sozinha é, porém, mais importante que todas vós, pois foi ela quem eu reguei. Foi ela quem pus sob a redoma. Foi ela quem abriguei com o pára-vento. Foi nela que eu matei as larvas (exceto duas ou três por causa das borboletas). Foi ela quem eu escutei queixar-se ou gabar-se, ou mesmo calar-se algumas vezes. Já que ela é a minha rosa.
E voltou, então, à raposa:
- Adeus... – disse ele.
- Adeus – disse a raposa. – Eis o meu segredo. É muito simples: só se vê bem com o coração. O essencial é invisível aos olhos.
- O essencial é invisível aos olhos – repetiu o principezinho, para não se esquecer.
- Foi o tempo que perdeste com tua rosa que a fez tão importante.
- Foi o tempo que perdi com minha rosa... – repetiu ele, para não se esquecer.
- Os homens esquecem essa verdade – disse ainda a raposa. – Mas tu não a deves esquecer. Tu te tornas eternamente responsável por aquilo que cativas. Tu és responsável pela tua rosa...
- Eu sou responsável pela minha rosa... – repetiu o principezinho, para não se esquecer."
(O pequeno príncipe, Antoine de Saint-Exupéry)
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Um comentário:
Tão mexelinho esse post!!!
Mas eu acho que o meu coração tá precisando de óculos, viu... hahahaha
MIOPIA no coracao... Ctz =]
Bjusss
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