quarta-feira, janeiro 30, 2008

Se vocês olharem aqui ao lado, há vários links na série "Eu recomendo". São blogs que eu costumo visitar, cometar, participar.. de amigos, conhecidos e afins! Um deles, é o Devaneios de uma mesa de bar, o qual eu criei para meus amigos que curtem escrever poesias. A maioria dos posts é de poemas, mas também, por vezes, encontramos algum texto em prosa.
Bom, to falando tudo isso pra explicar meu texto que segue. O último texto do João foi bem polêmico. Falou de sentimento material.. aliás, questionou o sentimento material. E os comentários foram um tanto quanto polêmicos, quem quiser conferir, segue o link: http://poetasbarrota.blogspot.com/

E por fim, decidi dar a minha colaboração!
E aí vai,
Bom, decidi me estender ao texto também. Assim, meio por impulso, meio sem pensar muito bem sobre o que eu iria escrever.. afinal, pra falar dele, acho que pode, né? Aquele que invade os sonhos e noites de sono.. aquele que inspirou (e ainda inspira) os poetas. E é usando um desses poetas que começo o meu texto:

"Que eu possa dizer do amor (que tive)
que não seja imortal, posto que é chama
mas que seja infinito enquanto dure."
(Vinicius de Moraes)


Eu, em outros tempos, acreditei no amor eterno. Este, pra mim, atualmente, é infinito. Infinito quando o vivemos com toda sua plenitude. Infinito porque ele envolve outras centenas de sentimentos e sensações. Infinito porque une histórias, atravessa gerações, constrói realidades. O amor, enquanto o vivemos, não deve ser eterno, mas sim, infinito.
E concordo com o poeta ao dizer que ele é chama.. alguns começam como brasas alvoroçadas, também conhecidas como paixão. Aquela que arrebata, "arde sem se ver". Outros, começam timidamente e logo aumentam.. e custam a apagar. Mas apaga. As vezes, vira dor. As vezes, vira carinho. As vezes, vira saudade... E apaga.
Eu queria acreditar que o amor dura pra sempre. Que ele é isento de egoísmo. Talvez ele até seja, mas o homem não é. E como o ser egoísta pode fazer uso de um sentimento isento de egoísmo? Não tenhamos de medo de assumir.. somos egoístas! Uns mais, outros menos. Mas somos! É o nosso maior defeito, mas está absolutamente intrínseco.
Mesmo sabendo que apaga, mesmo sabendo que é chama. Não tenho medo de amar. Não tenho medo de amar meus amigos, não tenho medo de amar meus filhos um dia, não tenho medo de entregar meu amor pra alguém.. e toda vez que eu amar, será infinito. (enquanto durar)

(Sue Ellen)

3 comentários:

Talita disse...

Muito legal o texto Sue Ellen!
Beijos!

Aline Câmara disse...

Oi Sue Ellen!
eu tbm nao sei usar crase... hauahauahua
Eu acho q fui na sua formatura!!! Vc conhece a Fef? eu fui como convidada dela!
bjao

Michele disse...

Sue, não vou ter tempo de ler o outro blog por enqto, mas pelo q vc disse aqui, bem, eu acho q amor pra mim é algo calmo e bom. Amor verdadeiro é eterno sim, é aquele q existe além da morte, afinal, vc deixa de amar sua mãe, seu pai, etc etc se eles morrerem? não né...então...amor verdadeiro é amor eterno...e se ele acabar não era amor era algo parecido, mas não era amor. Eu ouso dizer aqui que os meus verdadeiros amigos pra mim são eternos, vc é um deles...eu não consegui te esquecer por 1 min sequer enqto a gente não tava falando, pq sim, eu amo vc...e se a pessoa ama a outra consegue viver sem ela mas tudo que fizer não será 100% pq faltará alguma coisa...afinal nós somos feitos de amor, o amor nos completa, se alguém q te completa falta daí vc fica com essa sensação de que tá faltando alguma coisa. Ah, isso é algo confuso de se explicar mas acho q vc deve ter entendido o q eu quis dizer. bjosss!!! adorei seu coment no meu blog...hehe, vc conseguiu ler tudo??? super paciência pra ler aquele meu post narciso-egocêntrico...hehe